Documentário. 83’. Brasil - 2022
Na busca por descobrir a história do avô, Eusélio Oliveira, assassinado brutalmente dois anos antes de seu nascimento, Gabriela Oliveira mergulha em relatos, fotos e documentos que revelam não apenas o homem visionário que mudou os rumos da produção audiovisual cearense ainda nos anos 1970, mas também o poeta, o militante político, o articulador cultural e um ser humano diferenciado em suas relações. O encontro entre avô e neta finalmente se dá na tela do cinema, deixando a certeza de que Eusélio vive e permanecerá vivo por meio do legado que ele deixou na formação de toda uma geração de cineastas Brasil afora.
QUINTA - 13/OUT - 19h
Cineteatro São Luiz
Classificação Indicativa : 12 anos
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Direção: Eusélio G. Oliveira(Xuxu) e
Gabriela Alencar Oliveira
Direção de Fotografia: Gabriela Alencar Oliveira, JW Freire, Thiago Oliveira e Alberto Granado
Assistente de Direção: Wolney Oliveira
Produção Executiva: Ser Tão Produções e Marília Gabriela de Lima
Produção: Percilia Oliveira e Beatriz Oliveira
Edição: Rui Ferreira, Paulo Maranfon e Alexandre Ribeiro
Color Grading: Alexandre Ribeiro
Motion: Emerson Sousa
Som Direto: Lênio Oliveira, Léo Hernandez e Neném Sá
Mixagem e Edição de Som: Érico Paiva (Sapão)
Trilha: João Victor Barroso
Câmeras : Thiago Oliveira e JW Freire
Assistente de Câmera : Neném Sá
Maquinista/Elétrica : Valdécio (Pezão) e Assis Cará
Interpretação Poesia Concreta: Ricardo Guilherme
Eusélio G. Oliveira (Xuxu) iniciou os trabalhos em audiovisual com seu pai, o cineasta Eusélio Oliveira, na década de 1980. A partir dele, foi instigado a entrar no universo cinematográfico produzindo documentários e curtas-metragem. Nos anos 1990, passou a atuar também no mercado publicitário, participando de filmes comerciais de grandes marcas, além de vídeos institucionais. Assina a direção e a fotografia de produções locais e nacionais, a exemplo do longa-metragem “Bate Coração” (Gláuber Filho), das séries de TV “Não matou El Matador” (Cine Brasil TV), “Diário de Luli” (TV Brasi) e “Brasil Joiado” (Cine Brasil TV). Em 2020, foi premiado pela fotografia do curta-metragem “Não me olhe com o canto dos olhos” (Márcio del Pichia) no Screen Power Film Festival, de Londres. Em “Saravá, Meu Avô”, Eusélio divide com a filha, Gabriela Oliveira, a missão de revisitar a biografia do pai, um dos mais relevantes nomes da história da cultura cearense.
Gabriela Oliveira é realizadora audiovisual, com formação pela Universidade de Fortaleza (Unifor). Participou de longas nacionais como “Férias Trocadas”( Bruno Barreto) e “Cangaceiro do Futuro” (Halder Gomes) como primeira assistente de câmera, e fez a segunda assistência em produções como “Bem-Vinda à Quixeramobim” e “Cine Holliúdy - A Chibata Sideral” (ambas de Halder Gomes), além de assinar filmes documentais e publicitários. Em “Saravá Meu Avô”, Gabriela estreia como diretora, ao lado do pai, Eusélio G. Oliveira. O documentário reconstitui, a partir do seu ponto de vista, a biografia do avô, assassinado brutalmente dois anos antes dela nascer.